Desde 1973, com o Programa Nacional de Imunização, o Brasil conseguiu erradicar diversas doenças que até então eram fatais, como sarampo, rubéola e poliomielite (paralisia infantil). Até então, as vacinas contra a varíola e tuberculose já eram obrigatórias no país, o que ajudou a combater também a febre amarela urbana.
Sem dúvida, a imunização é uma medida altamente eficaz e muito segura para prevenir doenças infecciosas e evitar sequelas para a vida toda. Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de três milhões de mortes são evitadas todos os anos, graças aos avanços da vacinação.
Em crianças, o cuidado deve ser redobrado. Ainda nos primeiros meses de vida, o recém nascido precisa criar anticorpos para desenvolver imunidade e ficar protegido. A imunização é a principal ferramenta contra vírus e bactérias, além de reduzir o risco de transmissão de inúmeras doenças.
Você sabe como funcionam as vacinas?
Produzidas em laboratórios, as vacinas são substâncias que estimulam o sistema imunológico, produzindo anticorpos e preparando o nosso organismo para combater a infecção antes mesmo de entrar em contato com os agentes causadores da doença.
A maioria dessas substâncias contêm microrganismos (de um vírus ou bactéria) mortos, enfraquecidos ou fragmentos, responsáveis pela transmissão da doença. Quando recebemos a dose da vacina, essa forma enfraquecida, chamada antígeno, ao entrar em contato com o sistema imunológico é reconhecida como um corpo estranho e combatida pelas células que criam anticorpos contra ele, impedindo que a doença se desenvolva.
Dessa forma, as vacinas estimulam o próprio sistema imunológico a criar anticorpos que irão proteger a pessoa de forma rápida e eficaz, caso ela seja exposta aos microrganismos que causam a doença.
Vacinas para quem vai viajar
Engana-se quem pensa que as vacinas são exigidas apenas em viagens internacionais. Seja no Brasil ou em outros países, a imunização é essencial, especialmente para quem vai embarcar em áreas remotas de difícil acesso.
Com a Pandemia Covid-19, os protocolos de segurança estão cada vez mais exigentes. Por isso, fique atento aos pré-requisitos de cada país, antes mesmo de arrumar as malas.
Algumas vacinas precisam ser tomadas com bastante antecedência. A vacina contra a febre amarela, por exemplo, só é aceita depois de 10 dias da aplicação. Essa vacina é exigida tanto em viagens nacionais, quanto em território internacional.Infelizmente, existem várias regiões no Brasil e no mundo, que sofrem com epidemias de febre amarela, doença endêmica, difícil de ser erradicada, pois existe um hospedeiro (o macaco) que juntamente com o mosquito transmissor multiplicam a circulação do vírus.
As vacinas contra hepatite A e B e febre tifóide são exigidas nas regiões Norte e Nordeste do Brasil, locais com maior ocorrência de problemas de saneamento básico.
Como as exigências e recomendações dessas medidas de segurança mudam constantemente, o ideal é entrar em contato com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária) para saber quais são as últimas atualizações, em casos de viagens dentro do Brasil.
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